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sábado, 26 de maio de 2012

Crítica - Homens de Preto 3 ( MIB III)


A Agência Governamental que policia e monitora atividades alienígenas  no planeta Terra está de volta. Colocando seus ternos de volta à ação, os Homens de Preto voltam ao cinema em seu terceiro filme, 'MIB III', lançado 10 anos após o último, com uma nova abordagem: viagem no tempo ou, como no filme, ‘time jump’.

            Como toda sequência lançada com tanto tempo de intervalo, está é mais uma que nos faz pensar que os produtores aproveitarão do sucesso da série para lucrar com mais um filme ‘descartavel’, nos fazendo desejar sermos ‘neuralizados’. E é então que me surpreendo...
Na sinopse apresentado no trailer, com Boris,um alien capturado pelo Agente K (Tommy Lee Jones), escapando da prisão e voltando no tempo para se vingar, matando K. De alguma forma ele é sucedido pois no dia seguinte o Agente J (Will Smith) descobre, ao procurar o parceiro, que este estava morto há mais de 40 anos. Sendo o único a se lembrar da realidade em que K derrotava Boris e impedia que houvesse uma invasão ao planeta, J deve retornar ao ano de 1969 e impedir que Boris mate seu parceiro e assim restabelecer a ordem e salvar o mundo. Mas não mantendo-se anônimo, J acaba se encontrando a versão jovem de K (Josh Brolin). Até aqui já poderíamos pensar que o filme funcionava apenas para abrir o grande leque das realidades alternativas e, assim, recomeçar a franquia dando um ‘fim’ aos velhos conhecidos e nos apresentando novos personagens. Mas não.
O trailer nos deixa a pensar sobre quais segredos K não revelou a J, que são mais misteriosos que os segredos do Universo. E nos faz perguntar o porque de K ser tão frio, e o que o deixou assim. Com a viagem no tempo em pauta é certo que tais segredos virão à tona, e é nesse ponto que filme funciona para criar algumas explicações que pareciam forçadas se tivessem sido apenas incluídas num roteiro, mas o que vemos é que todo o filme parece ter sido feito para essas explicações serem mostradas. Assim como todo filme de viagem no tempo, os possíveis paradoxos deverão ser evitados (Ou não). E não podendo esquecer na excelente ideia de retratar a ‘moda alienígena’ mostrando que os aliens em 1969 realmente eram como os aliens da era ‘Flash Gordon’, com suas enormes cabeças, sangue verde e capacetes de aquário.
Apesar de vários elementos adorados dos outros filmes terem sido deixados de fora - como o buldogue falastrão, Frank, e pouco vimos os aliens alucinados por café - o filme conseguiu ser muito bem proveitoso com a ação e as leves piadas, e não se afogar em mais um filme apenas sobre aliens. E não podemos deixar de lamentar a retirada do personagem Zed (Rip Torn), diretor da MIB, e imaginar o porque dele ser retirado e o que aconteceu a ele.
Arrisco dizer que esse aparentava ser um encerramento para franquia e não um possível recomeço, e serviu mais para emocionar os fãs. Mesmo os que não gostarem do filme, podem solucionar tal coisa com uma simples neuralização.

          Se gostaram dessa crítica, obrigado. Se não...continuem.








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