A Agência
Governamental que policia e monitora atividades alienígenas no planeta
Terra está de volta. Colocando seus ternos de volta à ação, os Homens de Preto
voltam ao cinema em seu terceiro filme, 'MIB III', lançado 10 anos após o último, com uma
nova abordagem: viagem no tempo ou, como no filme, ‘time jump’.
Como toda sequência lançada com
tanto tempo de intervalo, está é mais uma que nos faz pensar que os produtores
aproveitarão do sucesso da série para lucrar com mais um filme ‘descartavel’,
nos fazendo desejar sermos ‘neuralizados’. E é então que me surpreendo...
Na
sinopse apresentado no trailer, com Boris,um alien capturado pelo Agente K (Tommy Lee Jones),
escapando da prisão e voltando no tempo para se vingar, matando K. De alguma
forma ele é sucedido pois no dia seguinte o Agente J (Will Smith) descobre, ao
procurar o parceiro, que este estava morto há mais de 40 anos. Sendo o único a
se lembrar da realidade em que K derrotava Boris e impedia que houvesse uma
invasão ao planeta, J deve retornar ao ano de 1969 e impedir que Boris mate seu
parceiro e assim restabelecer a ordem e salvar o mundo. Mas não mantendo-se
anônimo, J acaba se encontrando a versão jovem de K (Josh Brolin). Até aqui já
poderíamos pensar que o filme funcionava apenas para abrir o grande leque das
realidades alternativas e, assim, recomeçar a franquia dando um ‘fim’ aos
velhos conhecidos e nos apresentando novos personagens. Mas não.
O trailer
nos deixa a pensar sobre quais segredos K não revelou a J, que são mais
misteriosos que os segredos do Universo. E nos faz perguntar o porque de K ser
tão frio, e o que o deixou assim. Com a viagem no tempo em pauta é certo que
tais segredos virão à tona, e é nesse ponto que filme funciona para criar
algumas explicações que pareciam forçadas se tivessem sido apenas incluídas num
roteiro, mas o que vemos é que todo o filme parece ter sido feito para essas
explicações serem mostradas. Assim como todo filme de viagem no tempo, os
possíveis paradoxos deverão ser evitados (Ou não). E não podendo esquecer na
excelente ideia de retratar a ‘moda alienígena’ mostrando que os aliens em 1969
realmente eram como os aliens da era ‘Flash Gordon’, com suas enormes cabeças,
sangue verde e capacetes de aquário.
Apesar de
vários elementos adorados dos outros filmes terem sido deixados de fora - como
o buldogue falastrão, Frank, e pouco vimos os aliens alucinados por café - o
filme conseguiu ser muito bem proveitoso com a ação e as leves piadas, e não se
afogar em mais um filme apenas sobre aliens. E não podemos deixar de lamentar a
retirada do personagem Zed (Rip
Torn), diretor da MIB, e imaginar o porque dele ser retirado e o que
aconteceu a ele.
Arrisco
dizer que esse aparentava ser um encerramento para franquia e não um possível
recomeço, e serviu mais para emocionar os fãs. Mesmo os que não gostarem do
filme, podem solucionar tal coisa com uma simples neuralização.
Se gostaram dessa crítica, obrigado. Se
não...continuem.
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